10 Erros de Cozinhas Planejadas: Dicas para Não Errar

10 Erros de Cozinhas Planejadas - Dicas para Não Errar

As cozinhas planejadas podem ser um sonho para muitas pessoas, mas projetar um espaço ideal vai além da escolha de materiais bonitos e eletrodomésticos modernos. Erros no projeto podem comprometer a funcionalidade, a ergonomia e até o custo da obra, resultando em arrependimentos que poderiam ser evitados. Desde a falta de planejamento adequado até escolhas erradas de materiais, existem equívocos comuns que podem prejudicar o resultado e tornar a experiência na cozinha menos prática e confortável.

Neste artigo, vamos destacar os 10 Erros de Cozinhas Planejadas e dar dicas essenciais para garantir que o seu projeto seja funcional, eficiente e esteticamente agradável. Se você está prestes a planejar a sua cozinha, confira essas dicas para não cometer falhas, pois elas podem impactar seu dia a dia!

Erro 1: Falta de Planejamento do Layout

Um dos principais erros em cozinhas planejadas é não dedicar tempo suficiente ao planejamento do layout. Muitas pessoas se concentram apenas na estética e esquecem que a cozinha é um espaço de trabalho que exige praticidade e ergonomia.

O layout deve considerar a famosa regra do triângulo funcional, que estabelece a melhor disposição entre os três principais pontos da cozinha: pia, fogão e geladeira. Esses elementos devem estar posicionados de maneira estratégica, pois ajudam a minimizar deslocamentos desnecessários e otimizar o fluxo de trabalho. Se o layout for mal planejado, a cozinha pode se tornar desconfortável, dificultando o preparo dos alimentos e a movimentação no ambiente.

Além disso, é essencial levar em conta o espaço de circulação. Para cozinhas pequenas, o ideal é deixar um espaço mínimo de 80 cm entre bancadas e móveis. Já em cozinhas maiores, essa distância pode variar entre 90 cm e 1,20 m, garantindo que mais de uma pessoa possa se movimentar sem dificuldades.

Diferentes Tipos de Layout para Cozinhas Planejadas:

  • Cozinha em linha reta – Melhor para espaços pequenos, mas pode comprometer a ergonomia.
  • Cozinha em L – Traz mais praticidade e aproveita melhor os cantos.
  • Cozinha em U – Ótima para otimizar o triângulo funcional e oferecer maior espaço de armazenamento.
  • Cozinha com ilha – Ideal para espaços amplos, criando uma área de preparo extra e maior interação social.


Preste atenção nesses diferentes tipos de layout, pois é fundamental contar com um projeto detalhado que considere as dimensões do ambiente e a disposição correta dos móveis e eletrodomésticos.

Erro 2: Escolha Errada dos Materiais para Móveis e Bancadas

Um erro muito comum ao projetar cozinhas planejadas é a escolha inadequada dos materiais, seja para os móveis ou para bancadas. Muitas vezes, as pessoas optam por materiais apenas com base na estética, sem considerar fatores como resistência, durabilidade e facilidade de manutenção.

Os móveis planejados devem ser fabricados com materiais resistentes à umidade e calor, já que a cozinha é um ambiente sujeito a essas condições. O MDF (Medium-Density Fiberboard) é uma escolha popular por oferecer um bom equilíbrio entre custo e durabilidade, contudo para áreas expostas à umidade constante, como a parte inferior da pia, o MDP (Medium Density Particleboard) ou compensado naval podem ser opções mais adequadas.

Veja também o nosso artigo que apresenta a importância de optar por Móveis Planejados produzidos por Indústria.

No caso das bancadas, é essencial escolher um material que suporte o calor, não manche com facilidade e tenha baixa porosidade para evitar o acúmulo de sujeira e bactérias. Algumas opções recomendadas incluem:

Opções de Bancadas Recomendadas para Cozinhas Planejadas:

  • Granito – Econômico e resistente, contudo pode manchar com substâncias ácidas.
  • Quartzo – Extremamente durável e com variedade de cores, mas menos resistente ao calor intenso.
  • Porcelanato – Versátil e altamente resistente, mas requer cuidados na instalação para evitar rachaduras.
  • Aço inoxidável – Muito utilizado em cozinhas industriais, é higiênico e resistente, contudo pode riscar facilmente.

É muito importante é evitar acabamentos muito delicados ou difíceis de manter, como superfícies brilhantes em áreas de grande contato com gordura. Materiais texturizados ou muito porosos podem acumular sujeira e demandar limpeza frequente.

Para evitar esse erro, o ideal é buscar um equilíbrio entre estética e funcionalidade, pois escolher materiais duráveis e de fácil manutenção garantem a beleza da cozinha por muitos anos.

Erro 3 - Falta de Iluminação Adequada​
A iluminação ruim compromete a funcionalidade e estética das Cozinhas Planejadas, tornando o ambiente pouco eficiente

Erro 3: Falta de Iluminação Adequada

A iluminação é um dos elementos mais importantes de qualquer ambiente, e na cozinha, ela precisa ser planejada com cuidado para garantir funcionalidade e conforto. Um erro muito comum é depender de uma única fonte de luz central, o que pode gerar sombras indesejadas em áreas de trabalho e comprometer a usabilidade do espaço.

A iluminação da cozinha deve ser dividida em três camadas principais:

Iluminação Geral

  • Essa luz é responsável por iluminar todo o ambiente de maneira uniforme. O ideal é utilizar luminárias embutidas no teto, painéis de LED ou plafons, garantindo que a luz seja difusa e alcance todas as áreas da cozinha.
  • Prefira lâmpadas de luz branca neutra (4000K a 5000K), pois elas proporcionam uma iluminação natural e favorecem a visibilidade sem distorcer as cores dos alimentos.

Iluminação Funcional (ou de Tarefa)

  • Como a cozinha é um ambiente de trabalho, é essencial ter luz direta sobre bancadas, fogão e pia. Isso evita sombras incômodas ao preparar os alimentos.
  • Uma ótima solução é instalar fitas de LED sob os armários aéreos, direcionadas para a bancada. Outra opção é utilizar spots embutidos ou direcionáveis.

Iluminação Decorativa e Pontual

Além da funcionalidade, a iluminação pode contribuir para deixar a cozinha mais aconchegante e sofisticada. Pendente sobre a ilha ou bancada de refeições, iluminação embutida em nichos e fitas de LED nos rodapés dos móveis são formas de valorizar o projeto e criar um efeito visual diferenciado.

Não considerar o IRC (Índice de Reprodução de Cor) das lâmpadas também é um erro muito comum. Lâmpadas com IRC acima de 80 são ideais, pois reproduzem melhor as cores dos alimentos e superfícies, facilitando o preparo dos pratos.

Em sistema de iluminação inteligente, com dimmers ou acionamento por sensor, pode trazer ainda mais praticidade, permitindo ajustar a intensidade da luz conforme a necessidade do momento.

Investir em um bom projeto de iluminação faz toda a diferença na funcionalidade e estética da cozinha planejada, tornando-a mais prática e confortável para o dia a dia.

Erro 4: Outros Materiais Inadequados para Cozinhas Planejadas

A escolha dos materiais é um dos fatores mais importantes para garantir que as cozinhas planejadas tenham durabilidade, resistência e fácil manutenção. No entanto, muitas pessoas acabam optando por materiais que não são adequados para esse ambiente, o que pode resultar em desgastes prematuros, dificuldades na limpeza e até problemas estruturais. É fundamental conhecer as melhores opções para cada elemento da cozinha.

Revestimentos de Parede e Piso

As paredes e o piso da cozinha precisam de revestimentos resistentes à umidade, gordura e produtos de limpeza, além de serem fáceis de higienizar. Para evitar problemas, recomenda-se:

  • Paredes: azulejos, pastilhas de vidro, porcelanato ou pintura epóxi são boas escolhas.
  • Piso: porcelanato ou cerâmica são as melhores opções, pois são antiderrapantes e fáceis de limpar.
  • Evite pisos de madeira e laminados: podem deteriorar rapidamente com a umidade e o tráfego intenso.

Escolher revestimentos errados pode tornar a cozinha difícil de limpar e aumentar os riscos de acidentes, como escorregões.

Puxadores, Dobradiças e Corrediças

Pequenos detalhes como puxadores, dobradiças e corrediças das gavetas fazem toda a diferença na durabilidade da cozinha.

Itens de baixa qualidade podem desgastar rapidamente, prejudicando a funcionalidade da cozinha e aumentando a necessidade de manutenção.

Escolher materiais inadequados para cozinhas planejadas pode comprometer não apenas a estética, mas também a durabilidade e a praticidade do ambiente. Optar pela qualidade dos revestimentos e ferragens duráveis é essencial para garantir uma cozinha funcional e de longa vida útil.

Erro 5: Escolher Cores e Acabamentos Sem Planejamento

Na hora de projetar as cozinhas planejadas é essencial considerar o impacto das cores e acabamentos no ambiente. Além da estética, as cores e os materiais influenciam na sensação de espaço, iluminação e até na praticidade da limpeza. Muitas pessoas escolhem os acabamentos apenas com base na aparência, sem pensar na durabilidade e na facilidade de manutenção.

Cores Muito Escuras em Espaços Pequenos

Cozinhas pequenas podem parecer ainda menores e menos iluminadas se forem projetadas com tons muito escuros. Isso acontece porque cores fechadas absorvem mais luz, o que pode dar a impressão de um ambiente mais apertado e pesado.

Caso prefira tons escuros, o ideal é equilibrá-los com superfícies mais claras, como bancadas brancas ou em tons de cinza claro, armários em acabamento amadeirado claro e boa iluminação para evitar que o ambiente fique sombrio.

Excesso de Cores Vibrantes

Adicionar toques de cor à cozinha pode trazer personalidade ao ambiente, mas o excesso de tons vibrantes pode torná-lo visualmente cansativo e desorganizado. O ideal é utilizar cores fortes em detalhes, como nichos, puxadores, banquetas ou pequenos eletrodomésticos, mantendo as superfícies principais em tons neutros.

No entanto, é importante pensar na harmonia entre os elementos. Uma cozinha com cores muito chamativas pode perder a sofisticação e se tornar difícil de combinar com outros ambientes da casa.

Escolha Errada dos Acabamentos

Observe a importância de escolher materiais adequados para as superfícies da cozinha. Como esse ambiente está sujeito a gordura, umidade e sujeira, os acabamentos precisam ser resistentes e fáceis de limpar. Alguns materiais que podem ser problemáticos incluem:

  • Superfícies muito porosas (como certos tipos de madeira natural e mármore bruto) podem manchar com facilidade.
  • Revestimentos brilhantes em excesso deixam marcas de dedos aparentes, exigindo limpeza constante.
  • Bancadas de materiais frágeis, como alguns tipos de laminados, podem riscar e inchar em contato com a água.

Para evitar problemas, é essencial escolher materiais duráveis e de fácil manutenção, como porcelanato, quartzo ou inox para bancadas, e revestimentos acetinados para facilitar a limpeza.

Falta de Padronização dos Acabamentos

Misturar acabamentos sem critério pode gerar um efeito visual confuso e desorganizado. É importante manter uma identidade visual na escolha de revestimentos, armários, puxadores e eletrodomésticos, garantindo que todos os elementos conversem entre si.

Uma dica útil é seguir uma paleta de cores definida desde o início do projeto e optar por acabamentos que combinem entre si, trazendo harmonia para o ambiente.

Escolher cores e acabamentos sem planejamento pode comprometer a estética, a funcionalidade e a praticidade da cozinha. Para evitar esse erro, é fundamental considerar o tamanho do ambiente, a iluminação, a resistência dos materiais e a harmonia entre os elementos. Dessa forma, a cozinha planejada se tornará bonita, aconchegante e funcional ao mesmo tempo.

Erro 6 - Falta de Ergonomia em Cozinhas Planejadas
Cozinhas Planejadas exigem ergonomia bem pensada para evitar desconforto e facilitar o uso diário

Erro 6: Falta de Ergonomia em Cozinhas Planejadas

Um erro muito comum em cozinhas planejadas é não considerar a ergonomia e a funcionalidade do espaço. De nada adianta ter um ambiente bonito se o uso diário for desconfortável ou ineficiente. A ergonomia envolve altura das bancadas, disposição dos móveis e eletrodomésticos, circulação e acessibilidade, garantindo que a cozinha seja prática e confortável. Ignorar esses aspectos pode tornar o preparo das refeições cansativo e prejudicar a experiência no dia a dia.

Altura das Bancadas e Pia

A altura das bancadas influencia diretamente no conforto ao cozinhar. Bancadas muito altas ou muito baixas podem causar desconforto e dores na coluna. O ideal é que a altura da bancada principal fique entre 85 cm e 95 cm, variando conforme a estatura dos moradores. Já ilhas ou bancadas para refeições rápidas podem ter alturas diferentes, como 105 cm a 110 cm, para uso com banquetas altas.

Distância Entre os Itens Essenciais

A ergonomia também se aplica à disposição dos principais elementos da cozinha, como pia, fogão e geladeira. Para otimizar o fluxo de trabalho, é recomendável seguir o conceito do triângulo funcional, onde esses três itens formam um layout eficiente, minimizando deslocamentos desnecessários.

  • Pia: deve ficar próxima ao fogão e da lixeira para facilitar a lavagem e descarte de alimentos.
  • Fogão: não deve estar muito distante da área de preparo (bancada).
  • Geladeira: precisa ter fácil acesso, mas sem obstruir a circulação quando aberta.

Quando esses itens estão muito distantes ou mal posicionados, o uso da cozinha se torna mais trabalhoso e cansativo.

Espaço para Circulação

Uma cozinha planejada precisa garantir bom espaço para circulação, especialmente se houver mais de uma pessoa utilizando o ambiente ao mesmo tempo. O ideal é deixar pelo menos 90 cm de passagem livre entre os móveis e eletrodomésticos. Para cozinhas com ilhas ou penínsulas, a circulação deve ser ainda maior, chegando a 100 cm a 120 cm para maior conforto.

Em cozinhas pequenas, um erro comum é instalar móveis e eletrodomésticos de forma que impeçam a abertura total de gavetas, portas ou a movimentação de quem está utilizando o espaço. Esse problema pode ser evitado com um bom planejamento do layout.

Altura e Profundidade dos Armários para Cozinhas Planejadas

Os armários superiores precisam estar a uma altura que permita o acesso fácil aos itens armazenados, sem a necessidade de esforço excessivo. A recomendação geral é que fiquem entre 45 cm e 60 cm acima da bancada. Já a profundidade ideal dos armários superiores é de 30 cm a 35 cm, evitando que fiquem muito salientes e atrapalhem o manuseio da bancada.

Os armários inferiores devem ter profundidade entre 50 cm e 60 cm, garantindo espaço adequado para armazenamento sem comprometer a circulação. Além disso, gavetas deslizantes com divisórias internas ajudam a otimizar o uso do espaço, tornando a organização mais prática.

Iluminação Focada nas Áreas de Trabalho

A iluminação é um aspecto fundamental para a ergonomia da cozinha. Muitas pessoas instalam apenas um ponto central de luz, o que pode gerar sombras sobre a bancada de trabalho e dificultar a preparação dos alimentos. Para evitar esse erro, é ideal usar fitas ou spots de LED embutidos nos armários superiores, iluminando diretamente a área de preparo.

Além disso, luminárias suspensas podem ser utilizadas sobre ilhas e bancadas para complementar a iluminação e criar um ambiente mais funcional e aconchegante.

Se não planejarmos a ergonomia da cozinha, podemos transformar o uso diário do ambiente em uma experiência desconfortável. Garantir bancadas na altura certa, boa circulação, disposição eficiente dos elementos e iluminação adequada faz toda a diferença para criar um espaço realmente funcional e prático.

Erro 7: Não Considerar Espaço Para Lixeiras e Reciclagem

Muitas pessoas se preocupam com a disposição dos eletrodomésticos, dos armários e da bancada, mas esquecem de planejar um local adequado para as lixeiras. O descarte de resíduos é um elemento essencial na rotina da cozinha, e se não houver um espaço bem definido para isso, o ambiente pode acabar desorganizado e até prejudicar a higiene.

Lixeiras Mal Posicionadas

Um erro comum é colocar a lixeira longe da área de preparo dos alimentos, o que torna o descarte menos prático e pode gerar bagunça na cozinha. O ideal é posicioná-la próxima à pia ou ao local de corte e preparo dos alimentos, facilitando o descarte imediato de cascas, embalagens e restos de comida.

Outro problema recorrente é manter a lixeira exposta no meio do ambiente, o que pode comprometer a estética da cozinha. Modelos embutidos ou retráteis são soluções inteligentes para manter o visual mais organizado e discreto.

Falta de Espaço para Reciclagem

Atualmente, a separação de resíduos recicláveis é uma prática cada vez mais comum, mas muitas cozinhas não têm um espaço adequado para isso. Se não houver um planejamento, a reciclagem pode acabar se tornando um incômodo, com sacolas e caixas espalhadas pelo ambiente.

Uma solução prática é reservar um espaço dentro do armário para múltiplas lixeiras ou gavetas de separação de resíduos. Algumas opções incluem:

  • Lixeiras embutidas na bancada, permitindo o descarte direto.
  • Compartimentos deslizantes dentro dos armários, facilitando a separação dos materiais.
  • Módulos de lixeira com diferentes compartimentos para plástico, papel, vidro e orgânicos.

Escolha Inadequada do Tipo de Lixeira

A escolha errada da lixeira também pode trazer problemas para a cozinha. Modelos muito pequenos podem precisar ser esvaziados com muita frequência, enquanto os muito grandes podem acumular resíduos e causar mau cheiro.

Além disso, o tipo de tampa influencia na higiene do ambiente. Modelos com acionamento por pedal ou sensor são mais higiênicos, pois evitam contato direto com as mãos, reduzindo o risco de contaminação.

Dicas Para Resolver Esse Problema em Cozinhas Planejadas

  • Planeje um espaço específico para as lixeiras desde o início do projeto.
  • Dê preferência a lixeiras embutidas ou gavetas de separação de resíduos, que mantêm o ambiente mais organizado.
  • Escolha um modelo com tampa e de fácil limpeza, evitando odores e acúmulo de sujeira.
  • Posicione a lixeira estrategicamente perto da área de preparo dos alimentos para maior praticidade.

Ignorar o planejamento do descarte de resíduos pode comprometer tanto a funcionalidade quanto a estética da cozinha. Ao definir um local adequado para as lixeiras e para a reciclagem, é possível manter o ambiente organizado, higiênico e prático para o dia a dia.

Erro 8: Ignorar a Necessidade de Tomadas Bem Distribuídas

A cozinha moderna é um dos ambientes que mais demandam pontos de energia elétrica, pois abriga diversos eletrodomésticos que fazem parte da rotina do dia a dia. Ignorar o planejamento adequado das tomadas pode resultar em uma cozinha pouco funcional, forçando o uso de extensões ou adaptadores, que comprometem tanto a segurança quanto a estética do ambiente.

Número Insuficiente de Tomadas

Muitas pessoas não consideram quantos aparelhos elétricos serão usados simultaneamente na cozinha. Micro-ondas, geladeira, liquidificador, batedeira, cafeteira, fritadeira elétrica e tantos outros equipamentos precisam de uma alimentação elétrica segura e acessível.

Quando há poucas tomadas, os moradores acabam recorrendo a extensões e benjamins, o que pode sobrecarregar a rede elétrica e aumentar o risco de curtos-circuitos e incêndios. O ideal é garantir que cada equipamento tenha uma tomada própria, dimensionada de acordo com a potência exigida.

Posicionamento Incorreto

Além da quantidade, o posicionamento das tomadas é outro aspecto essencial. Algumas falhas comuns incluem:

  • Tomadas muito baixas para eletrodomésticos embutidos, dificultando a instalação e manutenção.
  • Tomadas atrás de móveis e bancadas, impedindo o acesso fácil.
  • Falta de tomadas na área de preparo, obrigando o uso de extensões para conectar liquidificadores e mixers.

O ideal é planejar as tomadas de acordo com o layout da cozinha. Na área da bancada, as tomadas devem estar a uma altura acessível e distribuídas estrategicamente para facilitar o uso dos eletroportáteis. Para eletrodomésticos fixos, como geladeira, cooktop e forno elétrico, as tomadas devem estar na posição exata indicada pelo fabricante.

Não Considerar o Padrão e a Potência Necessária

Outro erro é não levar em conta o padrão e a carga elétrica que cada equipamento exige. No Brasil, por exemplo, a voltagem pode variar entre 110V e 220V, e aparelhos como cooktops elétricos e fornos podem precisar de circuitos exclusivos para evitar sobrecarga na rede.

O uso de tomadas inadequadas pode resultar em aquecimento excessivo dos fios e falhas no funcionamento dos equipamentos. Por isso, o projeto elétrico da cozinha deve prever circuitos independentes para aparelhos de maior potência e tomadas de três pinos conforme as normas de segurança.

Dicas Para Resolver Esse Problema em Cozinhas Planejadas

  • Planeje o número de tomadas conforme os eletrodomésticos que serão utilizados na cozinha.
  • Posicione as tomadas de maneira estratégica, evitando que fiquem escondidas atrás de móveis ou inacessíveis.
  • Garanta que cada equipamento tenha a voltagem correta e tomadas compatíveis com sua potência.
  • Instale tomadas embutidas ou retráteis na bancada, garantindo funcionalidade sem comprometer o design.
  • Consulte um eletricista para garantir que a rede elétrica suporte a carga necessária, evitando riscos de sobrecarga.

A falta de planejamento das tomadas pode causar diversos transtornos, desde dificuldades no uso do dia a dia até problemas elétricos graves. Ao prever a quantidade, posição e voltagem correta das tomadas, é possível garantir uma cozinha planejada mais segura, funcional e bem estruturada para atender às necessidades dos moradores.

Erro 9 - Não Prever Espaço para Pequenos Eletrodomésticos
Cozinhas Planejadas devem priorizar armazenamento eficiente para evitar desorganização e bagunça

Erro 9: Não Prever Espaço para Pequenos Eletrodomésticos

Ao projetar cozinhas planejadas, muitos focam apenas nos eletrodomésticos principais, como geladeira, fogão e forno, mas esquecem dos pequenos eletrodomésticos que fazem parte da rotina diária. Liquidificador, cafeteira, air fryer, micro-ondas, torradeira e mixer são alguns dos itens que precisam de espaço adequado, tanto para armazenamento quanto para uso.

Falta de Espaço para Uso e Armazenamento

Um erro comum é não planejar nichos, prateleiras ou bancadas suficientes para acomodar os pequenos eletrodomésticos, resultando em um ambiente desorganizado. Quando esses itens ficam sem local definido, podem:

  • Tomar espaço útil na bancada, dificultando o preparo dos alimentos.
  • Ficar escondidos dentro de armários profundos, tornando seu uso menos prático no dia a dia.
  • Criar um aspecto visual bagunçado, principalmente em cozinhas pequenas.


A melhor solução é prever nichos ou armários específicos para esses aparelhos, permitindo que fiquem acessíveis sem comprometer a organização.

Tomadas Insuficientes ou Mal Posicionadas

Outro erro frequente é não instalar tomadas suficientes ou posicioná-las em locais inadequados. Isso pode fazer com que os moradores precisem mover aparelhos de um lado para outro ou usar extensões, o que pode ser perigoso e esteticamente desagradável.

O ideal é planejar tomadas estrategicamente distribuídas ao longo da cozinha, especialmente nas áreas de preparo e nas bancadas onde os eletrodomésticos serão utilizados com mais frequência. Se possível, inclua tomadas embutidas em gavetas ou nichos para esconder fios e deixar o ambiente mais organizado.

Falta de Ventilação para Aparelhos que Esquentam

Alguns pequenos eletrodomésticos, como micro-ondas e air fryer, geram calor durante o funcionamento e precisam de ventilação adequada. Quando esses aparelhos são instalados dentro de nichos sem aberturas ou em locais muito fechados, podem superaquecer, reduzindo sua vida útil ou até mesmo causando riscos elétricos.

A solução é prever nichos com espaço suficiente para ventilação, além de seguir as orientações dos fabricantes quanto à distância mínima entre os aparelhos e as superfícies ao redor.

Dicas Para Evitar Esse Problema em Cozinhas Planejadas

  • Liste todos os pequenos eletrodomésticos que você usa frequentemente antes de definir o layout da cozinha.
  • Crie nichos ou armários específicos para armazenamento e fácil acesso.
  • Planeje tomadas suficientes e bem-posicionadas para evitar o uso de extensões.
  • Garanta espaço para ventilação em aparelhos que esquentam, como micro-ondas e air fryer.
  • Utilize soluções como torres de tomadas embutidas ou gavetas com plugues internos para um visual mais organizado.

Os pequenos eletrodomésticos são indispensáveis no dia a dia, e não prever espaço para eles pode comprometer a funcionalidade e a estética da cozinha. Com um planejamento cuidadoso, é possível manter tudo organizado, acessível e pronto para uso, sem comprometer a praticidade do ambiente.

Erro 10: Ignorar a Manutenção e a Facilidade de Limpeza

Ao projetar cozinhas planejadas, a estética e a funcionalidade costumam ser prioridades, mas um erro comum é não considerar a manutenção e a facilidade de limpeza dos materiais e acabamentos escolhidos. Uma cozinha bonita pode se tornar um pesadelo se acumular sujeira facilmente ou exigir cuidados constantes para manter um bom aspecto.

Escolha de Materiais Difíceis de Limpar

Superfícies porosas ou texturizadas podem acumular sujeira e gordura, tornando a limpeza mais trabalhosa. Alguns exemplos incluem:

  • Pedras naturais sem impermeabilização, que absorvem líquidos e podem manchar com facilidade.
  • Vidros foscos ou escovados, que mostram marcas de dedos e exigem limpeza frequente.
  • Móveis com muitos frisos e detalhes, que acumulam pó e gordura nos cantos.

O ideal é optar por materiais de fácil manutenção, como laminados, MDF com acabamento liso, pedras sintéticas (quartzo ou silestone) e porcelanato, que oferecem resistência e praticidade na limpeza diária.

Veja também este artigo que explica como limpar Móveis Planejados.

Acabamentos que Exigem Cuidados Especiais

Alguns revestimentos e acabamentos precisam de produtos específicos para manutenção, o que pode encarecer e dificultar a rotina de limpeza. Exemplos incluem:

  • Madeiras naturais, que exigem hidratação e proteção contra umidade.
  • Aço inox escovado, que pode riscar facilmente e demandar produtos especiais para manter o brilho.
  • Cores escuras em superfícies brilhantes, que mostram manchas e marcas de dedos mais rapidamente.


A solução é escolher acabamentos práticos e resistentes, que mantenham sua beleza sem demandar cuidados excessivos.

Design que Facilita ou Dificulta a Limpeza

Algumas escolhas no design da cozinha podem impactar diretamente na manutenção do espaço. Erros comuns incluem:

  • Fendas e cantos difíceis de alcançar, onde o acúmulo de sujeira pode ser um problema.
  • Rodapés muito baixos, que acumulam poeira e dificultam a limpeza do chão.
  • Coifas e depuradores sem fácil acesso para limpeza dos filtros, o que compromete a eficiência do equipamento ao longo do tempo.


Para evitar esses problemas, prefira móveis com menos frestas, cantos arredondados e puxadores embutidos, além de prever um espaço adequado para a limpeza em áreas críticas da cozinha.

Como Evitar Esse Problema em Cozinhas Planejadas?

  • Escolha materiais resistentes e de fácil manutenção, como MDF laminado, quartzo e porcelanato.
  • Evite superfícies porosas e texturizadas que dificultam a limpeza.
  • Prefira designs mais simples e funcionais, sem excesso de detalhes que acumulam sujeira.
  • Invista em revestimentos fáceis de limpar, como azulejos lisos e pedras seladas.
  • Planeje espaços acessíveis para manutenção, garantindo praticidade no dia a dia.

Cozinhas planejadas deve ser bonitas, funcionais e fáceis de manter ao longo dos anos. Escolher materiais adequados e pensar na limpeza desde o projeto pode evitar dores de cabeça no futuro, garantindo um ambiente sempre agradável e prático para o dia a dia.

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Sumário

Planejar uma cozinha personalizada envolve muitas escolhas, e alguns erros podem comprometer sua funcionalidade e durabilidade. Neste artigo, listamos 10 erros comuns em cozinhas planejadas, abordando desde a ergonomia e escolha de materiais até a iluminação e disposição dos eletrodomésticos. Com dicas práticas e soluções inteligentes, você aprenderá a evitar problemas que podem gerar desconforto, desperdício de espaço e gastos desnecessários.

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